Antonio Carlos Junior, candidato a deputado estadual pelo PSDB, quer maior participação do Estado na…

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Litoral Norte-02/10/2014 - Antonio Carlos da Silva Junior, o Junior, vice-prefeito de Caraguatatuba e filho do prefeito Antonio Carlos, tem 38 anos, e é candidato a deputado estadual pelo PSDB. É formado em Publicidade e Marketing e pós-graduado em Gestão Pública pela FAAP. Desde 2004, atua no ramo comercial e, em 2008, foi eleito vice-prefeito e reeleito em 2012. Entre as suas prioridades para a região, está a elaboração de um projeto de lei que torne o Governo do estado “protagonista” na atenção básica de saúde.

Foto: Divulgação

Litoral Norte-02/10/2014 - Antonio Carlos da Silva Junior, o Junior, vice-prefeito de Caraguatatuba e filho do prefeito Antonio Carlos, tem 38 anos, e é candidato a deputado estadual pelo PSDB. É formado em Publicidade e Marketing e pós-graduado em Gestão Pública pela FAAP. Desde 2004, atua no ramo comercial e, em 2008, foi eleito vice-prefeito e reeleito em 2012. Entre as suas prioridades para a região, está a elaboração de um projeto de lei que torne o Governo do estado “protagonista” na atenção básica de saúde.

 Confira a íntegra da entrevista.

RADAR LITORAL – Por que o sr. é candidato a deputado estadual?
ANTONIO CARLOS JUNIOR - Sempre acompanhei a carreira política do meu pai e entrar na vida pública foi decorrência dessa convivência. Nos últimos quase seis anos tenho trabalhado junto com o prefeito Antonio Carlos e isto me proporcionou um importante aprendizado tanto na solução de problemas quanto no conhecimento das necessidades, não só de Caraguá como de toda a região.
Como sempre gostei da vida política, quero agora ampliar minha participação na vida pública. E, já que conheço todos os caminhos do Governo do Estado, acredito que posso desenvolver um bom trabalho de valorização do Litoral Norte. Além de atender o convite do prefeito Antonio Carlos, que é o líder político e do partido na região. 

RL – Quais as suas prioridades para a região?
JUNIOR -  Dentre outros, na Saúde, é propor um projeto de lei que viabilize que o Governo do Estado seja protagonista na Atenção Básica da Saúde, que é onde tudo começa. Hoje, o município garante toda a manutenção na atenção básica, que vai da UBS ao Pronto Socorro, e o Estado atua na média e alta complexidade, ou seja, as especialidades e hospitais. E, o Governo Federal atua no programa Saúde da Família, que é além da UBS. O objetivo é que o Estado divida com as prefeituras os investimentos de custeio permanente na Atenção Básica.
Na questão da Segurança, propor projeto de lei que conceda um benefício no salário dos policiais que se ferirem na atribuição de suas funções. Hoje em dia, esses policiais são penalizados com perda de parte do salário quando são obrigados a se afastarem em caso de acidentes. 
E também, um projeto que permita as prefeituras, conforme suas disponibilidades, contratem policiais militares e civis já aprovados em concursos do Estado, que terão seus salários pagos com recursos municipais, mas responderão aos seus respectivos comandos.

RL - Quais as vantagens e desvantagens de pedir voto sendo filho do prefeito?
JUNIOR - Em todas as cidades que estive neste período eleitoral a receptividade foi ótima, principalmente quando conto que sou filho de Antonio Carlos. Todos que conhecem Caraguá sabem o que meu pai fez e faz pela cidade e como a cidade mudou e melhorou desde que ele foi prefeito pela primeira vez. Nos últimos quase seis anos tenho trabalhado, como vice-prefeito, junto com o prefeito Antonio Carlos e isto me proporcionou um importante aprendizado tanto na solução de problemas quanto no conhecimento das necessidades, não só de Caraguá como de toda a região.

RL – Como o sr. pretende atuar para minimizar os problemas das desapropriações devido às obras do contorno?
JUNIOR - Como deputado estadual, pretendo fiscalizar todo o andamento das obras viárias dos Contornos Sul e Norte, porque é um empreendimento importante para os municípios da nossa região. Isso inclui também as desapropriações e reassentamentos das famílias, de responsabilidade da Dersa. Eu e meu pai, o prefeito Antonio Carlos, estamos ao lado dos moradores que foram afetados pelo empreendimento. Em Caraguá, por exemplo, a prefeitura acompanha todos os processos de desapropriações e foi nomeado um corpo técnico formado por funcionários das secretarias municipais. Acredito que durante meu trabalho na Assembleia Legislativa poderei representar as famílias impactadas, porque, como vice-prefeito, conheci de perto as necessidades dos moradores.

RL – Como resolver o problema da travessia por balsas entre São Sebastião e Ilhabela?                                                                                                          JUNIOR -  Podemos resolver o problema da travessia por balsas:
1- Com investimento em infraestrutura implantando o projeto de novos berços de atracação tanto no lado de Ilhabela quanto de  São Sebastião.
2- Com Investimento em equipamentos, com adequação das embarcações existentes e aquisição de novas melhor equipadas e prontas para enfrentar condições adversas do tempo como fortes ventos e tempestades. Hoje os equipamentos existentes não podem navegar com ventos com mais de 21 nós que são corriqueiros na região do Canal de São Sebastião. A aquisição de uma embarcação para passageiros já foi implantada sem êxito. Deve ser tentado novamente, principalmente em dias de tempestade.
3. E uma gestão mais próxima do usuário, de maneira a atender suas necessidades de abrigo, segurança, horários com um atendimento mais humanizado.
Também a tarifa é um problema, pois o pedágio da travessia Ilhabela-São Sebastião é o único que aos finais de semana é mais caro. Isto se deve ao fato de que com a crise do petróleo na década de 80, a medida foi tomada em todos os pedágios para inibir o uso do automóvel e, por consequência do combustível, passada a crise tudo voltou ao normal menos a travessia de Ilhabela  que manteve seu pedágio mais caro aos finais de semana.
Como deputado estadual vou fazer gestões junto ao DERSA para solucionar os problemas que já têm projetos e planos mas ainda sem execução.

RL – Como o sr. pretende atuar para que a região tenha um hospital regional?
 JUNIOR - Este já é um problema resolvido. No final da semana passada recebemos a confirmação de que o Hospital Regional será mesmo construído em Caraguá. Quem nos trouxe a boa notícia foi o secretário adjunto da Saúde do Estado, Wilson Pollara.
Mais uma conquista do prefeito Antonio Carlos, resultado de muita luta e negociações. O Hospital Regional será construído em uma área de 20.226,96 m², ao lado do shopping Serramar, doada pela Prefeitura de Caraguá.

RL – Qual a sua proposta para o Porto de São Sebastião? 
JUNIOR -  A ampliação do porto é necessária para a nossa região, para nosso Estado e para o Brasil. Vai gerar riquezas além dos empregos diretos e indiretos para Ilhabela e São Sebastião e as demais cidades da região. E hoje já dispomos de alternativa tecnológica que impacte menos o meio ambiente e a sociedade. O projeto atual está sendo autorizado em fases e deve ser acompanhado de perto pelos representantes da região.

RL - Hoje os municípios do Litoral Norte exportam o lixo produzido nas cidades. Qual a sua proposta para a destinação final do lixo da região?
JUNIOR - A destinação final do lixo da região tem que ser compartilhada entre os quatro municípios. Independentemente da tecnologia adotada, aterro sanitário, usina de incineração, centro tecnológico de tratamento dos diferentes tipos de resíduos, a solução só conseguirá prosperar se puder contar com os resíduos das quatro cidades, o que barateia a manutenção, em função das quantidades de lixo tratado. Como se trata de um investimento de grande porte a ser gerenciado por um consórcio ou uma associação publica, o governo estadual tem que ser parceiro neste empreendimento.
Vou trabalhar para dar continuidade na discussão regional do assunto e conseguir que o governo estadual ou federal implante na região um sistema de destinação final para os municípios do Litoral Norte, tirando da Rodovia dos Tamoios as enormes carretas que sobem a serra diariamente, causando transtornos e acidentes ambientais. Com a destinação aqui no Litoral o custo da operação seria reduzido no mínimo em 30%. 

RL – Ubatuba tem o único aeroporto da região. Como torná-lo viável para o turismo?
JUNIOR -  Em Ubatuba há um campo de pouso apropriado para voos de pequeno porte. No Litoral Norte, outro local que seria possível a implantação de aeroporto é na Fazenda Serramar. Mas isto é um empreendimento privado que depende de aprovação da ANAC, mas antes de tudo é necessário que haja demanda. Teremos que estudar este assunto junto com o Governo do Estado.

RL – Como pretende se relacionar com as autoridades da região (prefeitos e vereadores)? 
JUNIOR - Pretendo ser um facilitador entre as prefeituras e o Governo do Estado. Estarei em meu gabinete na Assembleia à disposição dos prefeitos para que possamos juntos cobrar as ações necessárias do Governo.

RL – Como está trabalhando para obter os votos necessários para se eleger?
JUNIOR - Desde que iniciou a campanha eleitoral estou visitando as cidades do Vale e Litoral. Em quase todas fui mais do que uma vez e fiz caminhadas e reuniões com lideranças, prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores, entidades de classes e comunidades.
 
RL – A grande maioria dos candidatos da região, isso é histórico, tem como objetivo ser candidato a prefeito em sua cidade. O sr. não pode ser candidato por força da legislação (por ser filho do prefeito). O sr. pensa nas eleições de 2020?
JUNIOR - No momento estou concentrado na campanha para deputado estadual. Não fiz outros planos.

RL – Deixe uma mensagem para a população do Litoral Norte e por que os eleitores da região devem votar no senhor.
JUNIOR -  Peço que o leitor me dê esse voto de confiança para que eu possa representar a região e que também apoiem os candidatos a senador José Serra, a governador Geraldo Alckmin e para presidente Aécio Neves e o vice Aloysio Nunes. Todos são verdadeiros símbolos de lealdade e têm serviços prestados em todo o país. Obrigado e conte com nosso trabalho.