Polícia Militar

Com cartões clonados, homem considerado maior receptador de Iphones roubados do Brasil é preso em Ilhabela



Postado em: 31/12/2018


Um homem de 41 anos, que de acordo com a Polícia Civil de Goías, é considerado maior receptador de Iphones roubados do Brasil, foi preso em flagrante na noite de domingo (30/12), em Ilhabela. Ele e a namorada foram presos em uma pousada na Praia da Feiticeira, no sul da Ilha. 

De acordo com o Sargento PM André, que apresentou a ocorrência juntamente com o Cabo PM Motta, durante patrulhamento de rotina a dupla recebeu a denúncia de que um casal estaria tentando efetuar diversas compras em Ilhabela utilizando informações de cartões de crédito clonados. Com as informações sobre os suspeitos, os policiais iniciaram uma operação que levou a prisão do casal.

O indivíduo também teria utilizado os dados do cartão de crédito clonado de um Promotor de Justiça para pagar as diárias de hospedagem durante o período de Réveillon em Ilhabela. Durante buscas no interior do hotel, o casal confessou que teria comprado dados de vários cartões de crédito na cidade de Goiânia/GO, por cerca de R$ 1 mil e teria efetuado algumas compras em Ilhabela. 

De acordo com o Sargento Andre, diante dos fatos foi dada voz de prisão em flagrante aos indivíduos. Em contato com o proprietário do cartão de crédito utilizado no pagamento das diárias do hotel, os policiais constataram ser de um promotor de justiça da cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

Com os suspeitos também foram encontrados 12 cartões de crédito de diversas bandeiras, além de cheques, passaportes, dólares e cerca de R$ 2 mil em espécie. Os indivíduos permaneceram presos à disposição da justiça pelo crime de estelionato.

Em janeiro deste ano, o homem já havia sido preso pelo Deic em Goiás, acusado de ser o maior receptador de iPhones roubando-se do país. Segundo o delegado Kleyton Manoel, que comandou as investigações na época, ele era quem encomendava e comprava, de assaltantes, Iphones, exigindo sempre que fossem de última geração. Com a ajuda de um técnico em informática ele conseguia modificar os aparelhos, e então os revendia.

“Imediatamente após o roubo, o Glaukio queimava a placa do Iphone e a jogavam fora, substituíam por outra, retirada de aparelhos mais antigos, e então revendia os Smartfones como se fossem novos. Há casos, inclusive, em que eles colocavam placas danificadas em aparelhos roubados, e conseguiam trocá-los na especializada da Apple por celulares novos”, relatou.

O delegado disse ainda que Gláukio comercializava celulares não só em Goiânia, mas em todo o Brasil. “Parecia uma atividade criminosa simples, mas além de trazer um grande transtorno à população, o roubo de celular, nesse caso em específico, é ainda mais rentável que o de carros, uma vez que o veículo, além de ser mais difícil de esconder, é vendido por no máximo dois mil, e estes aparelhos custam entre três mil, e cinco mil reais”, explicou o delegado na época.

*Colaboração Jornal Tribuna do Povo - Ilhabela



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